04 Abril 2009

Nesta situação de crise económica fala-se muito da manutenção do emprego, e com toda a oportunidade.

O que me parece pouco lógico é que se aborde o tema como algo que tem de ser mantido mesmo contra a sociedade.

Porque é que digo isto, contra a sociedade?

Porque, em minha opinião, as empresas não existem para dar, e garantir 'ad eternum', o emprego mas sim por uma outra finalidade.

E qual é ela?.

Sempre encarei uma empresa como uma organização social que tem como objectivo prestar uma serviço à sociedade (produzir bens e serviços que satisfaçam necessidades), consumindo recursos (mão de obra, capital e terra)  para gerar outros (lucros) que lhe possibilitem continuar a prestar esse serviço.

Para isto é indispensável que as empresas se vão, continuamente, adaptando às novas necessidades que a vida social, e as alterações sociais, vão determinando.

Uma empresa que não mostre capacidade para tal acaba por estar a produzir bens/serviços que deixaram de ser úteis à sociedade e não é capaz de gerar os recursos que lhe vão permitir subsistir. Nesse caso deve terminar o seu ciclo de vida e ser substituída por quem é capaz de fornecer esses produtos/serviços. A sociedade e a concorrência acabam por determinar esse tempo.

Nesta minha visão manter em funcionamento empresas que 'já não vivem o dia de hoje' não é a forma de ultrapassar o momento conturbado que vivemos.

 

 


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