17 Fevereiro 2010

Agora que terminou a época carnavalesca também, por coincidência, conclui a leitura de "Como sair da crise - Algarve e Alentejo" da autoria de Jack Soifer.

É um livro escrito por um estrangeiro originalmente em português, não um livro escrito na língua mãe e depois traduzido por lutem, e isso nota-se.

Mas não se perde nada, antes pelo contrário, porque assim a escrita sai mais naturalmente e os pensamentos e ideias apresentados parece que têm mais "força".

É um livro prático em que o autor não teoriza sobre a economia destas regiões mas, com argumentos simples, mostra as suas potencialidades económicas pouco, ou nada, exploradas.

Reforça que o desenvolvimento económico futuro deve ser suportado nas PME's, naquelas que tenham o foco nos clientes, desenvolvam capacidades estratégicas e de internacionalização, estabeleçam relações fortes com os clientes, fornecedores e concorrentes  e sejam capazes de potenciar as capacidades individuais e colectivas.

Às associações deixa a responsabilidade de desenvolverem e integrarem as incapacidades das empresas associadas; central de exportação, distribuição, marca, etc..

Mas essencialmente diz-nos, em cada página, que NÕS PODEMOS se FIZERMOS e não ficarmos à espera.

Um livro INSPIRADOR e que vale a pena ler (creio que está a venda na FNAC - Centro Comercial da Guia).

publicado por RPF às 10:11

29 Janeiro 2010

Há uns tempos li que as pessoas, e as sociedades, procuravam incessantemente Segurança, Prosperidade e Bem-Estar, por esta ordem.
No universo das empresas a situação é a mesma só poderá haver bem estar se existir prosperidade, que advém da existência de segurança.
A segurança para uma empresa é dispor de uma vantagem competitiva dificilmente imitável e que possa dar uma vantagem 'duradoura' que assegure o lucro e a prosperidade futura.
Ora, uma região já tem essas vantagens que pode proporcionar e potenciar desde que promova a fixação de empresas, e sectores, as que 'explorem'-
Olhemos, de uma forma breve, para a 'região' fictícia formada pelos concelhos de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António.
Quais são as vantagens dificilmente imitáveis de que essa 'região' dispõem?
Vamos, então, identificar os aspectos que qualquer outra região terá dificuldade em copiar.
Algumas exemplos simples:

 

Geográficas : navegabilidade do Guadiana até Alcoutim, Baía de Monte Gordo (uma das melhores praias do País), Sapal de Castro Marim, Mata de Santo António e a proximidade com Espanha.
Históricas e Culturais : a 1ª sede da Ordem de Cristo que teve enorme relevância nos Descobrimentos Portugueses (Castro Marim) a única vila/cidade projectada de raiz pelo Marquês de Pombal e à semelhança da reconstrução de Lisboa (Vila Real de Santo António) uma das antigamente maiores cidades árabes no Al.Gharb Al.Andalus (Cacela Velha), tradições artesanais e gastronómicas (Alcoutim e freguesias de Castro Marim)
Infra-estruturais : Complexo Desportivo (Vila Real de Santo António), Barragens de Odeleite e Beliche (Castro Marim)
etc, etc, etc ....


Se a 'região' definir um plano de desenvolvimento e utilização, baseado nestas vantagens, possibilitará o aparecimento de empresas, que utilizando esses aspectos criem o seu próprio 'modelo de negócio'  suportando-o nos nas vantagens competitivas 'incopiáveis' existentes na 'região'
A indefinição e ausência de plano de desenvolvimento integrado não cria as condições que agilizem o surgimento de empresas 'ligadas' à sua terra e região
Hoje muito do sucesso das empresas também se 'joga' na (in)existência de planos regionais que sejam fomentadores do seu aparecimento e desenvolvimento e isso não transmite segurança, que proporcione prosperidade e bem-estar.


27 Outubro 2009

Aquela que se realizou no domingo passado, em Vila Real de Santo António, entre as trẽs Confrarias gastronómicas da Região, como se pode ler nesta noticia do Região Sul.

publicado por RPF às 16:40
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15 Setembro 2009

Um dos problemas que vivemos em Portugal, nos últimos anos, é o abandono do interior.

A razão foi quase sempre encarada como a falta de oferta de educação e trabalho nessas zonas pela quebra da agricultura.

Descobri, via Harvard Business School, este estudo de Michael Porter intitulado " Competitiveness in U.SS. Rural Regions: Learning and Research Agenda", que apesar de ter sido efectuado para 'o mundo rural' dos EUA tem 'dicas' que merecem ser analisadas, mesmo para Portugal.

A apresentação do relatório pode ser vista aqui.

 

publicado por RPF às 18:45

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