Como creio já ter referido em post anterior, o sector automóvel mantinha o mesmo paradigma desde o inicio do século passado, quando se deu inicio à produção em massa do Ford T.
A tecnologia que tem vindo a ser incorporada é ao nível do desempenho das viaturas, design e segurança.
Mas o paradigma energético é o mesmo.
Apesar das várias crises e choques petrolíferos que ocorreram nunca o sector automóvel sentiu necessidade de inovar.
Parece que agora é o momento.
Este carro, apresentado em Espanha, pela EDP e construído pela FIAT parece já ter desempenhos adequados para a vida nas grandes cidades, onde o problema da poluição é mais preocupante.
Mantém-se a questão do carregar a bateria (presumo que tal seja necessário) para quem vive no 5ª. andar de um prédio, mas para isso já está em curso o plano de apoio à distribuição que foi anunciado. É para isto que serve um Governo, criar as condições para que o mercado e as empresas resolvam os problemas e que a sociedade funcione livremente.
(video via Expresso)
Esperemos que seja um passo importante para avançar para soluções mais robustas e adequadas à utilização em estradas e no longo curso (transporte de mercadorias e transportes públicos)
Para já há condições para que as viaturas das empresas, que centram as deslocações dos seus colaboradores nas cidades, sejam um mercado potencial para estas viaturas.
Também nos utilizadores é necessário mudar o paradigma, porque sem eles não há mercado, sem mercado não há empresas e sem empresas não há postos de trabalho.