Hoje vi em Tavira o novo cartaz do BE : "Quem tem lucros, não pode despedir".
Vim no caminho para casa a pensar:
- e quem não tem, poderá (é que há cerca de 200.000 empresas que não apresentam lucros)?
- por se ter lucro num ano vai-se ter sempre?
- os outros indicadores de análise de saúde de uma empresa (EBITDA, solvabilidade, capitais próprios .vs. capital social, etc...) servem para quê?
- mas a economia, como base de relações sociais, é uma fotografia dum momento ou é um filme de vai decorrendo ao longo do tempo?
- o passado mostra-nos o sucesso futuro ou o que temos de mudar para ter sucesso no futuro?
E muitas mais que, ou já me esqueci, ou não quero partilhar.
Esta visão parece-me retrograda porque não coloca o problema na sua verdadeira dimensão : será que o produto/serviços prestado por essa empresa satisfaz uma necessidade social, hoje e amanhã? E para isso o que tem de ser alterado, modificado e/ou adaptado?
Finalmente esta é uma visão estática porque não entende que a sociedade e as suas necessidades mudam, mas cada um tem a perspectiva que quer, certa ou errada.