Eu leio muito mais prosa do que poesia e tenho alguns poetas que regularmente 'frequento'.
E para terminar nada melhor que um poema 'curtinho'.
Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916)