04 Fevereiro 2009

A decisão condenatória, do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, cujo press release pode ser lido aqui, a Portugal (o anátema cai sobre o País e não sobre os que tal decidiram) é algo que nos deveria fazer pensar sobre a forma como encaramos as liberdades dos outros, o respeito que temos por essas opiniões e os dogmas que criamos e queremos fazer vingar silenciando opiniões contrárias.

O Governo da altura mandou um navio de guerra para impedir que um barco civil atracasse na Figueira da Foz, com o argumento da defesa da legalidade do País, etc, ....

O tribunal veio agora dizer que o que fez foi 'pura e simplesmente' cercear a liberdade de expressão da opinião. por acaso contrária ao dogma vigente, e mostrar que o valor primordial é a liberdade de expressão em detrimento do dogmatismo.

 

publicado por RPF às 12:52
tags:

04 Fevereiro 2009

Finalmente parece que a UEFA vai tomar medidas que credibilizem o futebol profissional, como pode ser lido aqui, neste artigo do Futebol Finance.

A medida de limitar os custos com o pessoal, incluindo a compra de de direitos desportivos de futebolistas.

É uma medida acertada, e já utilizada em França, para dar estabilidade aos profissionais e a todos os intervenientes do fenómeno (e negócio) do futebol.

Quando um sector de actividade, económica ou outro com relevância social, não se consegue auto regular, então tem de ser regulado 'à força'.

Agora só falta que se introduza uma nova forma de distribuição das receitas televisivas e de competição.

 

publicado por RPF às 10:53

04 Fevereiro 2009

Só agora, e após a tomada de decisão do Conselho de Justiça da Federação é que falo sobre o tema.

Ainda bem que o Conselho não se pronunciou sobre o tema e descobriu um artificio que lhe permitiu fugir à resposta à duvida.

desta forma dá espaço a todos nós para poder falar sobre o assunto.

Vamos lá ver os factos: ( ... )

publicado por RPF às 10:04
tags:

04 Fevereiro 2009

Começo, novamente, por referir que sou um leigo em economia, em especial a macro.

Já não posso dizer o mesmo sobre a micro porque aí a experiência  e a formação profissional, ajudaram-me bastante, apesar de quem trata da economia familiar não ser eu.

Mas tenho a opinião que vivemos, no passado, um ciclo económico que poderíamos caracterizar assim:

 

excesso de liquidez no sistema bancário -> taxas de juro baixas -> facilidade de acesso ao crédito -> aumento da procura e do consumo -> valorização continua da propriedade imobiliária (investimento onde estamos sempre a ganhar sem risco?) ->  aumento de preços controlados (inflação) -> aumento da capacidade produtiva das empresas

 

Com o advento da crise financeira o ciclo alterou-se e passou a ser outro:

 

falta de liquidez (e confiança) do sistema financeiro -> taxas de juros baixas mas aumento do risco (spread) -> dificuldade de acesso ao crédito -> menor procura e consumo -> necessidade de escoar stocks pelas empresas -> baixa de preços (deflação) -> desvalorização dos activos (em especial a habitação) -> necessidade de diminuir a capacidade instalada

 

Ora, às empresas só lhes resta diversificar a oferta (para conseguir novas receitas que substituam as anterioes em excesso de capacidade) ou o parecimento de novas (com novos produtos/serviços que sejam uteis à sociedade).

Para isto a flexibilidade da mão-de-obra e o acesso ao capital são os pontos chave.

Há oportunidades, assim as saibamos aproveitar, e conseguiremos.

 

publicado por RPF às 07:51

subscrever feeds
mais sobre mim

ver perfil

3 seguidores

pesquisar
 
Fevereiro 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3
4
5
6
7

8
9