Esta discussão sobre a 'promiscuidade' entre a politica e os negócios, que transparece com a passarem de ex-governantes e outros antigos detentores de poder, para as empresas não é uma situação que só aconteça em Portugal.
Este artigo de Freek Vermeulen, que se suporta num estudo efectuado nos EUA, mostra-nos que a fronteira entre o aconselhamento e a influência é muito ténue.
Também, pessoalmente, tenho essa duvida e como poderemos salvaguardar o prestigio e a imagem, daqueles que serviram, bem ou menos bem, a sociedade?
Não podemos querer que deixem de trabalhar ou limitar-lhes as suas, legitimas, ambições profissionais. Então o que fazer? Aceitar que é assim em todo o Mundo e que o 'lobbying' não é uma actividade ilegítima, como é aceite na maioria dos paises ocidentais? fazer de todos funcionários públicos?.
Eu não sei e quem souber que esclareça.