18 Janeiro 2010

Sempre que vejo qualquer duvida levantada sobre cartelização de preços, vem-me sempre à cabeça a questão, porque tal poderá acontecer, ou acontece?

A resposta que me surge é sempre a mesma : quando há poucos players no mercado a tendência para 'acertar' os preços é maior (até porque existe essa possibilidade - negociar com 4(5 é possível) do que se houver muitos players (é muito difícil negociar com 100).

Então a solução não é regulação e a criação de barreiras à entrada de novas empresas nos sectores (muitas delas puramente administrativas) mas sim mais concorrência.


07 Janeiro 2010

O recente desenvolvimento de motores eléctricos para viaturas enquadra-se na necessidade, sentida nos últimos anos, de substituir a energia fóssil por outras menos poluentes e 'mais amigas do ambiente'.

O maior problema no desenvolvimento desta tecnologia prende-se com a autonomia que só pode ser ultrapassada através de baterias mais «potentes' ou da capacidade de 'reabastecimento' ao longo dos percursos.

No desenvolvimento da tecnologia das baterias, ponto em investigaç

ao há longo prazo, nunca entendi porque não se aproveita o funcionamento da viatura para fazer a carga da bateria. Será que não é possível?

A viabilidade tecnológica de tal facto acarretaria uma enorme poupança numa rede de abastecimento.

Talvez possa ser um caminho. Deixo esta proposta que até pode ser um disparate, mas ....

 

publicado por RPF às 10:04

29 Maio 2009

A importância e necessidade de alterarmos o paradigma da energia suportada em 'combustíveis fósseis' e sua substituição por fontes renováveis, parece que tem pouca margem de contestação tendo como base as alterações climáticas.

No entanto uma outra vertente de análise tem vindo a 'abraçar' a contestação às energias verdes, e que é a sua capacidade de 'destruir empregos líquidos' e 'ser mais cara do que a actual'.

Será assim?. Em minha opinião, não.

No entanto nada melhor que 'encarar' os dois pratos da balança e ouvir os argumentos de ambos os lados.

Este artigo de Vanessa Cárdenas (do Center for American Progress) pretende mostrar, tendo como base o modelo energético espanhol, que é a energia do futuro e para o futuro económico. Já em contraponto este relatório de Gabriel Calzada Álvarez (da Universidad Rey Juan Carlos, via The Heritage Foundation)  aponta para um cenário muito diferente onde a economia sairá 'prejudicada'.

Para formar opinião é indispensável recolher informação e ouvir as duas partes. É isso que recomendo.

publicado por RPF às 10:22

17 Fevereiro 2009

Como creio já ter referido em post anterior, o sector automóvel mantinha o mesmo paradigma desde o inicio do século passado, quando se deu inicio à produção em massa do Ford T.

A tecnologia que tem vindo a ser incorporada é ao nível do desempenho das viaturas, design e segurança.

Mas o paradigma energético é o mesmo.

Apesar das várias crises e choques petrolíferos que ocorreram nunca o sector automóvel sentiu necessidade de inovar.

Parece que agora é o momento.

Este carro, apresentado em Espanha, pela EDP e construído pela FIAT parece já ter desempenhos adequados para a vida nas grandes cidades, onde o problema da poluição é mais preocupante.

Mantém-se a questão do carregar a bateria (presumo que tal seja necessário) para quem vive no 5ª. andar de um prédio, mas para isso já está em curso o plano de apoio à distribuição que foi anunciado. É para isto que serve um Governo, criar as condições para que o mercado e as empresas resolvam os problemas e que a sociedade funcione livremente.

 

 

(video via Expresso)

Esperemos que seja um passo importante para avançar para soluções mais robustas e adequadas à utilização em estradas e no longo curso (transporte de mercadorias e transportes públicos)

Para já há condições para que as viaturas das empresas, que centram as deslocações dos seus colaboradores nas cidades, sejam um mercado potencial para estas viaturas.

Também nos utilizadores é necessário mudar o paradigma, porque sem eles não há mercado, sem mercado não há empresas e sem empresas não há postos de trabalho.


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