29 Janeiro 2010

Há uns tempos li que as pessoas, e as sociedades, procuravam incessantemente Segurança, Prosperidade e Bem-Estar, por esta ordem.
No universo das empresas a situação é a mesma só poderá haver bem estar se existir prosperidade, que advém da existência de segurança.
A segurança para uma empresa é dispor de uma vantagem competitiva dificilmente imitável e que possa dar uma vantagem 'duradoura' que assegure o lucro e a prosperidade futura.
Ora, uma região já tem essas vantagens que pode proporcionar e potenciar desde que promova a fixação de empresas, e sectores, as que 'explorem'-
Olhemos, de uma forma breve, para a 'região' fictícia formada pelos concelhos de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António.
Quais são as vantagens dificilmente imitáveis de que essa 'região' dispõem?
Vamos, então, identificar os aspectos que qualquer outra região terá dificuldade em copiar.
Algumas exemplos simples:

 

Geográficas : navegabilidade do Guadiana até Alcoutim, Baía de Monte Gordo (uma das melhores praias do País), Sapal de Castro Marim, Mata de Santo António e a proximidade com Espanha.
Históricas e Culturais : a 1ª sede da Ordem de Cristo que teve enorme relevância nos Descobrimentos Portugueses (Castro Marim) a única vila/cidade projectada de raiz pelo Marquês de Pombal e à semelhança da reconstrução de Lisboa (Vila Real de Santo António) uma das antigamente maiores cidades árabes no Al.Gharb Al.Andalus (Cacela Velha), tradições artesanais e gastronómicas (Alcoutim e freguesias de Castro Marim)
Infra-estruturais : Complexo Desportivo (Vila Real de Santo António), Barragens de Odeleite e Beliche (Castro Marim)
etc, etc, etc ....


Se a 'região' definir um plano de desenvolvimento e utilização, baseado nestas vantagens, possibilitará o aparecimento de empresas, que utilizando esses aspectos criem o seu próprio 'modelo de negócio'  suportando-o nos nas vantagens competitivas 'incopiáveis' existentes na 'região'
A indefinição e ausência de plano de desenvolvimento integrado não cria as condições que agilizem o surgimento de empresas 'ligadas' à sua terra e região
Hoje muito do sucesso das empresas também se 'joga' na (in)existência de planos regionais que sejam fomentadores do seu aparecimento e desenvolvimento e isso não transmite segurança, que proporcione prosperidade e bem-estar.


15 Janeiro 2010

Tenho lido e ouvido de quase todos os economistas falarem sobre a importância do Orçamento e Estado de 2010 para o nosso futuro colectivo, mesmo quase como País independente.

Pelo meu entendimento o problema já não está só no manter o défice nos valores do PEC (Pacto de Estabilidade e Crescimento) mas sim em criar condições para a redução da divida publica, sua amortização e redução dos custos da divida a curto/médio prazo.

Fazer isso ao mesmo tempo que se dinamiza a economia parece fácil mas é muito difícil e envolve um conjunto de variáveis difíceis de 'dominar' e com grande margem de insucesso.

Tudo aponta que é isto que tenhamos de fazer nos próximos anos e que o marcar do caminho é já.

Vai exigir sacrifícios, os que não quisemos fazer até agora, e redução de muitos aspectos que consideramos, ainda, tabu ou direitos adquiridos, mas .... ou deixamos que os sacrifícios recaiam nos nossos filhos e netos que ainda não podem votar e escolher o seu destino. Vamos impor-lhes o destino que queremos.

Para atingir a meta que parece consensual há que fazer cortes de despesa nas rubricas que mais oneram a sociedade : saúde, educação, etc.... e isso vai gerar um grande conflito social. Esperemos que os partidos estejam à altura deste desafio ou teremos uma alteração do regime que será inevitável.

 

publicado por RPF às 10:49

11 Janeiro 2010

Nos últimos tempos temos ouvido, sistematicamente, a preocupação com a necessidade de apoiar as micro e pequenas empresas.

Não posso estar mais de acordo com a necessidade de o fazer mas não concordo com a forma, quase única, preconizada  : facilidade de acesso ao crédito.

Na realidade é importante ter acesso fácil e rápido ao crédito ,por parte da micro e pequenas empresas, e a taxas de juro baixas, mas para fazerem o quê?.

Será que os problemas dessas empresas se resolvem, por sii, só com dinheiro? A disponibilização do crédito resolve as lacunas competitivas das micro e pequenas empresas?.

Os apoios financeiros só serão úteis se permitirem que as empresas ultrapassem as sua carências estruturais e se tornem mais competitivas.

A experiência, e conhecimento, que tenho de micro e pequenas empresas permite-me identificar os seguintes pontos fracos:

 

1.Elaborar e manter planos estratégicos (clareza na proposta de valor) e operacionais, a todos os niiveis, e ter uma visão global.

2.Reter e atrair trabalhadores qualificados, e adquirir novos conhecimentos e competências

3.Aplicar novas tecnologias e implementar processos criativos para desenvolver e inovar  produtos

4.Estabelecer um sistema de gestão da relação com os clientes e parcerias , com clientes e fornecedores, para  projectos conjuntos de adequação dos produtos, responder a nichos de mercado emergentes,

5.Criar e promover marcas próprias e estabelecer e acompanhar os canais de distribuição adequados.

6.Acompanhar, de forma sistemática, a evolução dos mercados e das tecnologias, adoptar as melhores práticas , organizar e tratar a informação criando conhecimento.

 

Se os apoios forem para corrigir estas fraquezas e tornar as empresas mais competitivas e internacionalizas, e estamos tão perto da raia, então teremos uma alteração profunda de todo o tecido empresarial (como se deseja), de outro modo levará a dispêndio de recursos sem nenhuma utilidade futura e daqui a algum tempo estaremos com os mesmos problemas e provavelmente ocm menos capacidade de os resolver.

 

 

 

 


25 Novembro 2009

“Fragile states, weak governments, extremist non-state actors, hostile nuclear armed regimes, dynamic rising powers, and economic and environmental threats are but some of the most serious challenges facing the new administration.”

 

Estas são as ameaças principais com que nos vamos debater no futuro e que poderão vir a criar a instabilidade, e mesmo a guerra, em vários pontos do globo.
Pelo menos é a opinião expressa por Lawrence J. Korb, Sean Duggan, Laura Conley no relatório  "Preparing for the National Security Threats of the 21st Century" (que pode ser lido na totalidade, aqui)  publicado pelo Center for American Progress.


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