15 Abril 2010

"... Antecipar o futuro, procurar vê-lo com clareza  é o que pretende o politico que se sente em situação incómoda com o poder. Essa pretensão leva-o a não tomar posições claras sobre problemas imediatos, o que não deixa de suscitar contradições, inquietações e polémicas:  ser favorável à paz sem precisar até onde devem ir os poderes da Organização das Nações Unidas; preconizar o progresso da Europa sem delimitar com clareza as competências que deverão continuar a pertencer a cada País; libertar a economia das regras que a condicionam, sem diminuir os poderes do Estado; zelar por uma mais justa distribuição das riquezas produzidas e, ao mesmo tempo, fazer a apologia da livre contratação como o meio mais eficaz de gerir a sociedade; defender os direitos do homem, mas velar pelo respeito da segurança de todos; ; adaptar as leis à evolução dos costumes e das mentalidades, mas preservar os valores morais e a tradição."

Edouard Baladur, in "Maquiavel em Democracia".


08 Fevereiro 2010

Hoje recomendo a leitura, e reflexão, de um artigo de Hans-Hermann Hoppe, "Natural Elites, Intellectuals, and the State" (já de 2006), o que há muito tempo não fazia.

Vale a pena ler.

publicado por RPF às 10:03

25 Janeiro 2010

Esta é uma pergunta simples mas que tem uma respostas complexa.

Devermos apoiar as industrias/sectores tradicionais (aquelas que existem há tantos anos) ou novos sectores emergentes?

No debate, em Portugal, existem defensores de cada uma delas e até uma 3ª via que fala em congregar os dois aspectos.

Eu não tenho qualidades de adivinho sobre o futuro pelo que dificilmente encontrarei uma resposta simples para essa questão.

No entanto tenho uma opinião sobre o sector 'ideal' em que qualquer empresa gostava de trabalhar (seja ele local, regional, nacional ou internacional)-

É aquele em que:

 

- existe um baixo numero de concorrentes, num mercado em crescimento, com grande diversidade de produtos, estratégias e objectivos diversos
- os custos fixos são baixos e com grande dificuldades dos clientes mudarem de fornecedor, devido a terem custos elevados, e grande facilidade de abandono/fecho do negócio
- as tecnologias utilizadas são avançadas no sector e a industrias potencialmente substitutas estão menos evoluídas tecnologicamente e nos processos
- há um numero grande de fornecedores disponível e para os quais o comprador é importante, os produtos são de baixa importância para o comprador ao mesmo tempo que existem vários produtos alternativos e com baixos custos de mudança
- Os clientes compram os produtos, com grande diferenciação, em pequenas quantidades, sem sensibilidade ao preço e com fraca informação sobre alternativas de mercado
- as barreiras à entrada de novos concorrentes são grandes, seja por dificuldades de capital, de tecnologia, de experiência, custos para os clientes na mudança ou de acesso a canais de distribuição

 

Se a este sector/sub sector ideal acrescentarmos a existência de uma vantagem competitiva dificilmente inigualável; seja por factores climatéricos especiais, factores biloógicos especificos, tecnologias, conhecimentos e inovação dificilmente copiáveis, etc...) teremos o cenário ideal para a criação de valor, e consequentemente, aumento de margens, para uma qualquer empresa.

Em todos os sectores/sub sectores/regiões existirão, certamente, caracteristicas especificas que podem ser utilizadas como vantagens competitivas de longo prazo que levarão ao aumento da riqueza.

Concluindo, quais são esses sectores?

A resposta vale um milhão de euros, ou um grande negócio.

 

 

publicado por RPF às 10:39

21 Janeiro 2010

O tema actual de como diminuir o numero de desempregados é aquele que mais tem sido discutido nos últimos tempos em Portugal, como em quase todos os países-

A forma parece simples e básica

1. estimular a procura de produtos/serviços : o problema é definir qual a procura mais adequada p+ara a economia a longo prazo? Como colocar mais dinheiro no bolso das pessoas sem diminuir os impostos o que poderá acarretar outras consequências?

2. aumentar o numero de funcionários públicos : em alguns sectores como o ensino, saúde, etc seria uma forma de melhorar o serviço à comunidade, mas como fazê-lo sem aumentar o deficit do Estado?

3. promover que as empresas privadas contratem mais empregados : subsidiar algumas tipologias de emprego que favoreçam a competitividade futura? flexibilizar a legislação laboral? e qual o limite da subsidiação?

Respostas simples que levantam outras questões que integradas são complexas.

Vejam este filme do Center for American Progress que elucida, melhor do eu:

 

 

publicado por RPF às 10:52

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