Ouvi uma proposta, de Pedro Santana Lopes, em que fazia repercutir os aumentos salariais em função dos acréscimos de produtividade do País.
Penso que essa proposta se cingia ao funcionalismo publico dado que são, neste País, as únicas negociações salariais com relevo já que no sector privado as condições de cada empresa são diversas.
Parece-me de toda a lógica que haja uma relação, que não tem acontecido no passado, entre a distribuição da riqueza e a que efectivamente é produzida e que todos sejam envolvidos no aumento dessa riqueza com custos unitários mais baixos.
Só me ficou uma duvida. E quando a produtividade diminui, de resto como aconteceu no ano de 2009 em que houve um retrocesso de cerca de 2,5%, como é que se actua? Congela-se os vencimentos ou diminui-se?
É uma proposta a analisar e a clarificar.